segunda-feira, 29 de março de 2010

Sabóia: “O vice-campeonato deve ser valorizado.”

Anápolis (GO) - A equipe da Nacional Gás/Unifor ficou mais uma vez com o vice-campeonato da Taça Brasil Feminina de Clubes. O time havia ficado na mesma posição há dois anos, quando o Palmeiras/Jaguaré/Osasco ficou com o título na cidade de Caçador (SC).

Hoje, porém, o time chegou ao segundo posto contando com uma equipe de base muito jovem, dentro de um processo de renovação comandado pelo experiente técnico Wilson Sabóia. Para ele, o fato de sua equipe ter ficado mais uma vez com o segundo lugar deve ser valorizado.

“No Brasil temos essa cultura de somente se valorizar o primeiro lugar, mas é imporante também lembrar que o segundo colocado é especial. Jogamos contra uma equipe muito qualificada e sentimos muito o fato de algumas atletas passarem por sua primeira final, sendo ainda tão jovens”, disse.

O grupo acabou sofrendo com lesões e contusões que não permitiram que atletas mais experientes não pudessem vir a Anápolis. “Realmente isso acabou atrapalhando no final, lembrando ainda que a equipe esteve muito cansada e com poucas atletas. Mas creio que estamos no caminho certo para buscar nosso primeiro título na Taça Brasil”, finalizou o técnico.

Popiolski elogia sua equipe
Eder Popiolski, treinador da UnoChapecó/NTozzo/Female, elogiou a postura de seu time na final. Nesta conquista, as catarinenses tiveram um tropeço na fase de classificação exatamente diante da Nacional Gás/Unifor, equipe que enfrentaram na final.

“As atletas sabiam que este jogo era decisivo e que precisariam jogar muito mais do que na fase classificatória para ficar com o título. E hoje jogamos como esperamos e chegamos ao título, diante de uma equipe muito organizada que é a Unifor. Creio que foi necessária a superação para chegarmos ao título”, enfatizou Popiolski.

Ele lembra que as cobranças continuarão sempre diante de seu time, que hoje é considerado e comprovado com números, como a melhor equipe feminina do Brasil. “Temos que sempre entrar em competições nos superando, pois temos a cobrança enorme de nos mantermos no topo. As meninas entendem isso e não se acomodam.”

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