Aécio de Borba celebra heptacampeonato mundial
A conquista do sétimo título mundial pela Seleção Brasileira de Futsal pode ser considerado motivo de orgulho para todos os brasileiros. O presidente da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS), Aécio de Borba Vasconcelos, mostrou-se orgulhoso com a campanha que fez o Brasil sagrar-se campeão na Tailândia.
"Um título mundial é o máximo que se pode querer. E, em dez oportunidades, vencemos sete. Isto mostra que continuamos com a hegemonia na prática da modalidade", afirmou Aécio de Borba.
O presidente do órgão máximo do futsal brasileiro, que foi reeleito foi eleito por aclamação para continuar no cargo no quadriênio 2013-2017, atribui o mérito da conquista "à comissão técnica e aos atletas que o País possui, que são os grandes vitoriosos".
Polêmica das estrelas
Sobre o caso das estrelas na camisa da Seleção Brasileira, em que a FIFA exigiu a retirada das que rememoravam às conquistas na época da extinta Federação Internacional de Futebol de Salão (Fifusa), Aécio de Borba é enfático. "A FIFA considera apenas os certames que ela organizou. Mas o futsal não é dividido em 'antes e depois da FIFA'. Ele existe desde que foi oficializado e dirigido pela Fifusa. E, se nós já ganhamos sete mundiais, não temos como usar apenas uma parte do que foi conquistado".
O presidente da CBFS espera que a entidade máxima dos esportes ligados ao futebol reveja a sua decisão em proibir a alusão aos títulos de 82 e 85. "Iremos levar esta solicitação de forma oficial, mostrando à FIFA a realidade das duas entidades que dirigiram o futsal mundialmente e esperamos que ela admita que possamos ostentar a marca das conquistas", afirmou.
Momento de renovação
O Brasil realiza, nos dias 25 e 27 de novembro, duas partidas pelo Desafio Internacional contra a Colômbia, em São Bernardo do Campo (SP) e Palmas (TO), respectivamente. A expectativa para os dois jogos, segundo Aécio de Borba, é de iniciar a renovação do elenco da Seleção.
"Nós temos inúmeros jogadores que entraram numa faixa etária que não os garante em um próximo Mundial. A ideia da Confederação é de, nesses próximos jogos, atuar com alguns atletas que se destacaram e estiveram a ponto de serem convocados, além de atletas do Sub-20 que obtiveram melhor condicionamento técnico", analisou.
|
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Aécio de Borba celebra heptacampeonato mundial
terça-feira, 20 de novembro de 2012
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Heróis saboreiam dia de glória
(FIFA.com) Domingo 18 de novembro de 2012
© Getty Images
A música soava, os jogadores dançavam, a taça passava de mão em mão e, como não podia deixar de ser, alguns integrantes da comissão técnica levavam um banho da cabeça aos pés. Foi em meio a estas alegres cenas de celebração no vestiário que Neto e Falcão, heróis do Brasil pentacampeão mundial, tomaram fôlego para mostrar suas sensações para o FIFA.com.
Neto, ganhador da Bola de Ouro adidas e autor do gol da vitória da Seleção nos últimos instantes, se uniu a Falcão, verdadeiro talismã para os brasileiros, na hora de avaliar o novo título do país. Ambos falaram também de sua contribuição para o triunfo e do futuro da equipe.
FIFA.com: Neto, uma pergunta fácil para começar: é o melhor dia de sua vida?
Neto: Eu diria que sim. Desde 2004 venho tentando conquistar este título. Quando me lesionei em 2008 e não pude participar da vitória, cheguei a pensar que isto nunca aconteceria. Minha família e todas as pessoas mais próximas a mim sabem o quanto este dia é importante. É exatamente por isto que eu venho lutando.
Neto: Eu diria que sim. Desde 2004 venho tentando conquistar este título. Quando me lesionei em 2008 e não pude participar da vitória, cheguei a pensar que isto nunca aconteceria. Minha família e todas as pessoas mais próximas a mim sabem o quanto este dia é importante. É exatamente por isto que eu venho lutando.
Falcão, você já tem muitas conquistas na carreira. Em que lugar esta entra?Entre as primeiras da lista, principalmente por conta do que eu vivi nesta Copa do Mundo e do fato de que eu realmente pensei que estava tudo terminado para mim. Só de ter conseguido me recuperar da lesão e dar minha contribuição, mesmo sem jogar muito tempo, isso já a torna muito especial. Afinal, é minha última Copa. Eu queria muito este título.
Isso é uma certeza? Não há chances de você jogar em 2016?Por mim, esta é minha última Copa. Mas eu consideraria jogar em 2016 se estivesse bem. No futsal, dá para sair e voltar, é mais fácil jogar até mais velho do que no futebol. É claro que vai ser difícil, e meu plano não é jogar em 2016. Mas quem sabe?
Neto, fale sobre o gol do título. O que passava por sua cabeça naquele momento? E como você encontrou energias faltando só 19 segundos para o fim?Francamente, eram as últimas forças que eu tinha. Acho que ambas as equipes já estavam se preparando psicologicamente para os pênaltis. Mas pensei: "Por que não tentar fazer alguma coisa pela última vez?" Graças a Deus deu certo. Quando a bola entrou, fiquei tão emocionado e me senti tão cansado que, para falar a verdade, não sabia o que fazer. Mas então vi minha mulher na arquibancada e tudo o que quis fazer foi ir comemorar com ela.
E quanto a seu gol, Falcão?As coisas estavam feias para nós naquela altura. Estávamos perdendo e não faltava muito tempo. Mas foi como uma oportunidade que caiu do céu e eu a agarrei. Também foi um gol importante, porque ganhamos muito mais confiança para o restante da partida.
Esta final foi uma enorme publicidade para o futsal e o respeito mútuo entre as seleções era evidente...
Neto: Com certeza. Eu respeito muito a Espanha, todos nós respeitamos. Sabíamos que o jogo provavelmente seria decidido no detalhe. A verdade é que estas duas equipes são as maiores potências do futsal, e acho que a rivalidade e o respeito sempre estarão aí.
Falcão: É sempre assim quando enfrentamos a Espanha. Quando penso em todos os jogos que disputamos – os últimos dez ou 12 ao menos –, não consigo me lembrar de nenhuma das duas seleções ganhando por mais de um gol de diferença. Todas as partidas entre nós têm um nível altíssimo.
Neto: Com certeza. Eu respeito muito a Espanha, todos nós respeitamos. Sabíamos que o jogo provavelmente seria decidido no detalhe. A verdade é que estas duas equipes são as maiores potências do futsal, e acho que a rivalidade e o respeito sempre estarão aí.
Falcão: É sempre assim quando enfrentamos a Espanha. Quando penso em todos os jogos que disputamos – os últimos dez ou 12 ao menos –, não consigo me lembrar de nenhuma das duas seleções ganhando por mais de um gol de diferença. Todas as partidas entre nós têm um nível altíssimo.
Quando se pensa no futsal e no Brasil, se pensa também no Falcão. Mas, e quanto ao futuro da equipe? Existe um ou alguns novos "Falcões" prontos para preencher a vaga?
Neto: Espero que sim. Neste momento, porém, não acho que tenhamos outro jogador tão habilidoso quanto ele. Mas o Brasil é um país grande e sempre há muito bons jogadores jovens chegando à seleção. Por isso, tomara que o futuro seja brilhante.
Falcão: Nós com certeza temos muito bons jogadores mais jovens. Mas agora, não vejo um que esteja pronto para se tornar o novo ídolo da Seleção. Ainda assim, é como disse o Neto: o Brasil é um país muito grande e é possível que nos próximos anos vejamos outro Falcão sendo revelado.
Neto: Espero que sim. Neste momento, porém, não acho que tenhamos outro jogador tão habilidoso quanto ele. Mas o Brasil é um país grande e sempre há muito bons jogadores jovens chegando à seleção. Por isso, tomara que o futuro seja brilhante.
Falcão: Nós com certeza temos muito bons jogadores mais jovens. Mas agora, não vejo um que esteja pronto para se tornar o novo ídolo da Seleção. Ainda assim, é como disse o Neto: o Brasil é um país muito grande e é possível que nos próximos anos vejamos outro Falcão sendo revelado.
domingo, 18 de novembro de 2012
O Brasil é Heptacampeão!!!
Hoje o futsal brasileiro ficou marcado mais uma vez na história. Em uma vitória espetacular, o Brasil superou novamente a Espanha e se tornou pentacampeã Mundial na ERA FIFA e junto com os títulos ganhos pela FIFUSA a camisa da seleção brasileira ficará com 7º estrelas na camisa verde e amarela.
No seu segundo mundial da carreira, Simi é campeão mundial com a seleção brasileira. foram 300 minutos de jogo, 145 chutes a gol do Brasil em todo o campeonato, 45 gols feitos e somente 7 gols tomados. Foram 39 faltas cometidas e 47 sofridas. Nesses 7 jogos o Brasil passou por todas as situações, goleou, saiu perdendo e respeitou muito todos os seus adversários.
Dona de duas Copas do Mundo (2000 e 2004), a Espanha amargou o quarto vice-campeonato para o Brasil, em cinco decisões contra os arquirrivais. Além de 2012, o país ibérico foi derrotado pelo Brasil nas decisões de 1985 (competição organizada pela extinta Fifusa), 1996 e 2008.
Início difícil
O jogo começou truncado, com as duas equipes marcando muito. Aos dois minutos, Fernandinho arriscou da esquerda da quadra de ataque e mandou por cima. A resposta da Espanha veio em grande estilo. Em tabela rápida, Lozano recebeu livre e tocou para o gol. Vinicius tirou em cima da linha, salvando o Brasil.
Com mais de volume de jogo, a Fúria por muito pouco não perdeu o pivô Lozano, aos sete. Depois de um carrinho de Jé, o camisa 9 espanhol sentiu o tornozelo, deixando a quadra carregado e só voltando no fim do primeiro tempo. Mesmo sem um de seus principais jogadores, o time europeu seguiu levando perigo e, aos oito, Alemão fez jogada individual na esquerda e bateu em gol. A bola tocou em Ari e foi para fora.
Acuada, a seleção brasileira não conseguia ficar com a bola. Aos 12, Fernandão avançou em jogada de contra-ataque e chutou por cima do gol de Tiago, rente ao travessão. O goleiro brasileiro mal teve tempo de descansar. Segundos depois, o mesmo Fernandão dominou na entrada da área e chutou rasteiro. Tiago tirou com os pés.
A cinco minutos do fim, o Brasil finalmente conseguiu assustar a defesa adversária. Em saída rápida para o ataque, Vinicius rolou bola limpa para Ari, que acabou travado por Kike no momento da conclusão. Aos 18, Jé dominou na intermediária e Rafael Rato chegou chutando com força, assustando o goleiro espanhol Juanjo. A um minuto do fim, a Espanha outra grande chance, a última da etapa. Após cobrança de falta de Miguelin, Fernandão desviou de letra e a bola foi para fora, triscando o poste esquerdo de Tiago.
O Brasil voltou para o segundo tempo com Falcão em quadra. Logo na primeira jogada, o camisa 12 tentou surpreender Juanjo, arriscando da intermediária e quase acertando a meta. Aos três, o craque tabelou com Fernandinho e bateu para fora, à direita do gol, mostrando que o panorama da partida havia mudado. A seleção sentiu o bom momento e continuou atacando. Aos quatro, Rato girou para cima de um marcador e chutou rasteiro. Juanjo tirou com o pé.
De tanto insistir, o Brasil conseguiu abrir o placar aos cinco. Após cobrança de escanteio de Rato, Neto pegou de primeira, acertando o canto esquerdo de Juanjo: 1 a 0. Em desvantagem, a Espanha passou a sair mais para o jogo e, aos seis, Ortiz recebeu na frente, mas parou em Tiago, que conseguiu fechar o ângulo. Inspirado, Neto seguiu desequilibrando. Aos sete, ele arrancou pela direita e soltou uma bomba, para uma difícil defesa de Juanjo.
Um minuto depois, foi a vez de Simi assustar a defesa espanhola. Após apertar a marcação do rival, o camisa 8 brasileiro encheu o pé e a bola passou rente ao poste direito. Como não fez o segundo, o Brasil acabou castigado aos 10. Em cobrança de falta frontal, Tiago deu rebote e Torras apareceu para conferir, igualando em 1 a 1. Um minuto depois, a Espanha viraria a partida. Em lance semelhante ao gol de Neto, Aicardo emendou cobrança de escanteio e Tiago não conseguiu segurar.
O Brasil não desistiu e, aos 13, Falcão chutou forte da lateral esquerda, para uma difícil intervenção de Juanjo. Aproveitando o desespero brasileiro, a Espanha teve a chance para liquidar aos 16, quando Torras carimbou o travessão, em cobrança de falta ensaiada. O gol perdido custaria caro ao time europeu. Jogando com Rodrigo como goleiro-linha, a seleção brasileiro foi para o tudo com Simi, Falcão, Gabriel e Vinícius e, logo na primeira jogada após a mudança, Simi passou a bola para Falcão que bateu de esquerda, da intermediária, empatando novamente a partida: 2 a 2. O gol fez o jogo ficar mais aberto nos minutos finais e, aos 19, Jé ganhou da defesa no corpo e deixou Rato de frente para o gol, mas a finalização foi em cima de Juanjo, na última oportunidade do tempo normal.
Prorrogação
A partida seguiu lá e cá na prorrogação e, aos dois minutos, Lin tentou um chute frontal e Vinicius tirou com o peito. Na jogada seguinte, Tiago lançou Falcão no ataque, ele dominou no peito, mas acabou adiantando muito, facilitando a defesa de Juanjo. Depois Simi teve mais duas oportunidades em jogadas individuas, porém o goleiro espanhol foi uma muralha e não deixou passar. A 45 segundos do fim do primeiro tempo, Miguelin limpou para o meio e soltou uma bomba. Tiago voou para salvar o Brasil. Antes do intervalo, Neto ainda assustou a defesa espanhola, finalizando rente à trave, na última oportunidade do período.
No segundo tempo, a primeira grande chance surgiu aos três minutos, quando Fernandinho dividiu com a defesa espanhola e a bola sobrou limpa para Neto, que mandou por cima. A pouco mais de um minuto do fim, a Espanha cometeu a sexta falta. Tiro livre direto para o Brasil. Na cobrança, Juanjo defendeu o chute de Rodrigo. A 19 segundos do fim, veio o momento que todos esperavam. Em jogada individual, Neto avançou pela lateral e soltou uma bomba certeira: 3 a 2. Jogando com Kike como goleiro-linha, a Espanha foi para o tudo ou nada nos segundos finais, mas não dava mais. O título era mesmo brasileiro e ninguém podia tirar isso.
Os gols do jogo:
Entrega da taça:
Posted 38 minutes ago by Ricardo Lima
Assinar:
Postagens (Atom)